Quem sou eu

São Paulo, SP, Brazil
A Cia. Encena vem desenvolvendo desde sua fundação em 1997, um trabalho que visa estudar e analisar o Homem dentro de um contexto social e político em diferentes fases da história. Buscamos um teatro onde o espectador se divirta; se emocione; reflita; identifique o meio em que vive ou viveram seus antepassados; compreenda a si e a seus semelhantes e tenha por fim, a esperança e a crença de que ele pode e deve melhorar o mundo. Contato: encenaproducoesartistica@gmail.com e https://www.facebook.com/encena.ciadeteatro Endereço: Rua Sgto Estanislau Cústodio, 130 Jd Jussara Vila Sonia Telefones: 96460-5903 (Tim) e 98336-0546 (Tim)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Palavra e o Gesto - Coletivo de Teatro estréia Trappola (O Inocente)


E no próximo sábado, dia 07/09/2013 às 20:30, começa a curta temporada de Trappola (O Inocente), com A Palavra e o Gesto - Coletivo de Teatro. Vai ficar fora dessa?

Um grito contra a engrenagem desumana que sufoca e limita anseios de liberdade.
Sinopse Uma prisão política. Durante o regime fascista de Mussolini, Luigi, um contador é preso. Na cela em que é jogado encontra dois prisioneiros: Pietro, um professor liberal e Gino, um comerciante fascista. Refém de sua ignorância e privado de sua liberdade, Luigi se depara com o universo da “lógica política” que em nada se assemelha com a sua trivial contabilidade. Sob permanente pressão e lutando para sobreviver, ele experimenta os horrores de ser um prisioneiro político.

Concepção Não seria melhor a absolvição de um culpado do que a condenação de um inocente?
Jung e Nietzsche concordam que nada é mais temível que “ganhar consciência”.
Quando o mundo "parece" explicado, Jockymann nos traz esse texto irônico e revelador. A força de TRAPPOLA (O INOCENTE) está na estrutura "pericial", quase jurídica dos diálogos. Nosso aparato? Três atores e a palavra, tão abandonada pelo “teatro moderno”. Com esses elementos se estabelece um ácido embate frente a uma situação limite: o cerceamento da liberdade num regime fascista, que só existe quando inocentes acreditam que é possível uma convivência sadia num regime totalitário. E a dimensão a ser atingida não é simples. Trata-se da palavra de maior conteúdo da história: "liberdade". E se ainda não a conquistamos, somos todos culpados, pois sermos inocentes nos torna extremamente "perigosos". (Will Damas)

Alexandre Mattos e Celso Cardoso - Foto: W.Raeder
FICHA TÉCNICA
Texto: Sergio Jockymann   Direção e Iluminação: Will Damas
Elenco: Alexandre Mattos, Celso Cardoso e Ney Rodrigues
Cenário e Figurinos: O grupo
Cenotécnicos: Agnaldo Nicoleti e Jacinto Perez
Produção: Lu Rodarte e Roselaine Caldas
Programação Visual e Op. de Luz e Som: Agnaldo Nicoleti
Realização: A Palavra e o Gesto (Cooperativa Paulista de Teatro)

Serviço
Temporada: de 07 a 28 de Setembro - Sábados às 20:30
Indicação: Maiores de 16 anos   Duração: 80 minutos
Quanto: Pague Quanto Puder    Informações: (11) 97035-3524 (Lu Rodarte)

O Grupo - A Palavra e o Gesto é um coletivo de teatro, filiado à Cooperativa Paulista de Teatro, que desde 1997 realiza investigações e cria espetáculos e projetos socioculturais, buscando o diálogo entre o Tetro e a Educação.
A Palavra e o Gesto faz parcerias com instituições culturais, empresas, Secretarias de Educação e de Cultura e organizações não governamentais.
Para a criação e montagem de seus trabalhos, além dos profissionais que compõem o coletivo, são convidados artistas e educadores com formação e experiência adequadas a cada projeto.

Sérgio Jockymann - O Autor  
Nasceu em 1930, em Palmeiras das Missões/RS. Jornalista, romancista, poeta e teatrólogo. Seu primeiro texto foi montado em Porto Alegre em 1955: Caim. Em 1956 publicou Poemas em Negro. O sucesso chegou em 1962 com a peça Boa Tarde Excelência, com a qual ganhou projeção nacional. Vieram outros sucessos teatrais: Marido, Matriz e Filial, Lá, e Treze. Em 1969 estreou na televisão escrevendo os episódios de Confissões de Penélope (com Eva Wilma), na TV Tupi. Sua primeira novela foi Nenhum Homem É Deus. Jockymann atingiu o sucesso na TV com a novela O Machão, quando apresentou uma linguagem popular satirizando situações da ordem estabelecida. Escreveu para os jornais gaúchos Zero Hora, a Folha da Tarde e o Vale dos Sinos, e foi candidato a prefeito de Porto Alegre em 1985, pelo Partido Liberal. Morreu em Campinas, em fevereiro de 2011.

Will Damas - O Diretor
Ator de teatro, cinema e televisão, autor, dublador, iluminador, diretor e professor de dramaturgia e interpretação. É formado pelo Teatro-Escola Macunaíma e em Psicodrama Pedagógico. Foi fundador do Projeto Engenho Teatral. É também membro da Sociedade Lítero-Dramática Gastão Tojeiro, do Grupo Clariô e professor de interpretação da Cia. Das Artes – Oficina de Atores/SP.

Celso Cardoso, Alexandre Mattos e Ney Rodrigues - Foto: W. Raeder
O ELENCO: 
Alexandre Mattos
Ator, diretor, músico e professor de percussão. É ator formato pela Escola Livre de Teatro de Santo André e percussionista pela Escola Municipal de Música de Taboão da Serra. Estuda percussão popular na EMESP – Tom Jobim. É também ator no coletivo Trupe da Lona Preta, músico da Banda Bwana (músicas brasileiras), do Sapato Branco (grupo de choro) e do Candearte (arte popular).

Celso Cardoso
Ator, autor, diretor e professor de teatro. É formado pelo Teatro-Escola Macunaíma e em História pela USP. Foi fundador do Projeto Engenho Teatral. É coordenador do coletivo A Palavra e o Gesto, diretor do Projeto Caminhão de Histórias e da Cia. uZyNominados e professor do Colégio das Américas. No grupo faz parte também dos elencos de OS BUSCADORES e de O HOMEM DO SACO.

Ney Rodrigues
Ator, arte educador e diretor teatral. Profissional de teatro desde 2002, com atuação voltada para os coletivos teatrais das periferias de São Paulo. Em Taboão da Serra atuou como professor de teatro no projeto Fazendo Arte na Escola e dirigiu a Paixão de Cristo em 2013, espetáculo do qual participou como ator por 10 anos. No coletivo, é também ator e diretor de O HOMEM DO SACO


ESPAÇO CULTURAL ENCENA
Rua Sargento Estanislau Custódio, 130 Jd. Jussara - Vila Sônia Cep 05534-030
(travessa da Av. Pirajussara, a 500 metros da Av. Francisco Morato

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